UM CAMINHANTE NO CAMINHO DIZ: Que tipo de relacionamento está desenvolvendo com Cristo? Será que nosso relacionamento com Ele é apenas o que sabemos por líderes, ou por confissões e catecismos?
Se Cristo realmente é uma pessoa, e se de fato vemos desta maneira, precisamos desenvolver um relacionamento com Ele. Devemos parar de falar apenas de Jesus pelo que sabemos de outros. Está na hora de falarmos de Jesus não como alguém que está longe, ou como alguém que pode se relacionar com qualquer um, menos conosco, porque não somos dignos. Se analisarmos e encararmos de fato a realidade que somos pecadores, perceberemos que não há ninguém digno, porém através da graça de Deus podemos desfrutar de Sua presença. Não porque apenas procuramos, mas sim, porque Ele se deixa ser achado. Cristo está o tempo todo ao nosso lado, nós é que não percebemos. E quando pararmos para lhe ver e silenciarmos os barulhos internos que levamos (dívidas, problemas, crises...) aí veremos que Ele nunca saiu de lá. Cristo nos olhará nos olhos, sorrirá com ternura e dirá: Eu sempre estive aqui e você nunca percebeu, mas nunca desisti de você!
É tempo de pararmos de fundamentar nossa comunhão com Deus apenas no que dizem. Jesus Cristo precisa parar de ser apenas uma palavra que falamos em momentos difíceis e tornar-se vida em nós e através de nós. Não adianta está no livro chamado bíblia, no catecismo, ou em qualquer outro lugar se Ele não estiver em nosso coração. Precisa está em nosso coração ao ponto de se tornar verdade em nossas atitudes. Se não externarmos as letras do livro, nada adianta. Não adianta conhecer o grego, hebraico, aramaico e latim e ver em escritos sagrados que Jesus Cristo é o Filho do Deus vivo. Precisamos constatar isso através de um relacionamento íntimo e sincero com Ele; deixar de nos escondermos e abrir nosso coração, reconhecendo nossas fraquezas e deixando de ser hipócritas.
Sejamos sinceros diante dEle e digamos a verdade, não maquiada, mas real. Lembre-se: Ele nos conhece muito bem, sabe o que se passa no nosso interior, mas deseja nos ouvir.
Não adianta ler a bíblia toda em um ano se isso é feito apenas como um ritual, ou apenas como desafio. Precisamos ler, mas sentir que as palavras do Evangelho de Cristo são Verdade e Vida. Se deixarmos o Evangelho ser em nós e através de nós Verdade e Vida, de imediato deixaremos de condenar e julgar. Quando um irmão cair na sua fraqueza, lembraremos que também temos a nossa, mesmo que seja diferente, mas diante do nosso Pai é fraqueza do mesmo jeito. Um bom exemplo: digamos que nossas fraquezas fossem como tiros, então cada vez que cairmos levamos um tiro e o calibre é conforme em que ou no que caimos. Será que podemos chegar à igreja e dizer: meus irmãos peço que orem por mim, porque levei um tiro de trinta e oito? Pois, sendo assim, em seguida outro irmão se levanta também e diz: também peço oração, pois levei um tiro de doze; e outro extremamente desesperado diz: orem por mim, olha meu estado, levei um tiro de fuzil!!!
Que Deus nos ajude a não julgarmos nossos irmãos dizendo: sim, e o que você estava fazendo quando levou esse tiro? Será que você não mereceu? Que ao invés disso digamos: Irmão toma aqui um colete do meu amor que também recebi de Cristo, para que, também, você se proteja. Se agíssemos assim, evitaríamos que alguns irmãos nossos morressem. Quando deixarmos de falar do Jesus que estamos ouvindo, ou lendo e passarmos a falar do Jesus que conhecemos, que nos envolve em seu amor que é rico em misericórdia, melhoraremos o nosso tratamento com nossos semelhantes.
Parece até que Jesus se fragmentou e caiu em cada grupo religioso que acabou montando um Jesus “robocop”a partir do seu fragmento. Tem o Jesus que vive em uma constante e incansável batalha com o diabo. O Jesus carrasco que se alegra com tua dor e se pecar, Ele já coloca no leito. O Jesus que você tem que gritar para Ele ouvir. O Jesus que muda a cada novo mover e nova unção. Enfim, se continuarmos assim iremos fazer uma enorme lista e como este não é nosso propósito, pararemos por aqui. O fato é que não precisamos de fragmentos de Jesus e sim vê-lo como uma pessoa e como pessoa nos relacionarmos com Ele através da oração (como foi falada anteriormente no grito do desesperado – não pode ser apenas praticada nos momentos difíceis e não precisa necessariamente ser bem extensa, grande, para ser atendida, mas sim sincera). Precisamos ouvir Sua voz através do Evangelho e também no nosso íntimo.
Falar do Jesus que conhecemos é muito mais fácil do que falar do Jesus que apenas ouvimos e lemos. E falaremos como Jó “antes eu te conhecia de ouvir falar, mas agora de contigo andar”. Enquanto temos teoria, falaremos como quem contempla; falaremos apenas de um Jesus longe, preso nas letras, exegese e hermenêutica. Mas quando conhecemos a Cristo no dia a dia da vida falaremos dEle sem seguir uma sequência de tópicos e regras, porém cheios de Vida e Verdade, com toda clareza, pureza e simplicidade. Quem é Jesus pra você? Um ícone? Um homem que fez história? Um revolucionário? Ou seu amigo, protetor, provedor e salvador? Pense nisso, porém não passe muito tempo pensando. Viva, sinta e compartilhe.
NEle que é Vida para ser vivida no dia a dia e não apenas estudada, analisada e argumentada.
Daniel Lima
Um caminhante no Caminho
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Salvos pela Graça...
Unidos pela Bondade e Misericórdia...
Chamados para Servir...
Marcados pelo Amor...
Que seja assim a nossa caminhada,
Salvos pela Graça...
Unidos pela Bondade e Misericórdia...
Chamados para Servir...
Marcados pelo Amor...
Que seja assim a nossa caminhada,
Vivendo o Evangelho no Caminho!
muito bom,que o nosso senhor continue te abençoando com post abençoadas como esta!!!!
ResponderExcluirLinda postagem.Deus o abençoe,irmão!
ResponderExcluirLinda reflexão meu irmão. Que Deus continue a te usar tremendamente e que vc tenha muitas experiencias com esse Deus tremendo!
ResponderExcluirMuito bem! Esse é o divisor de águas, entre parecer e o realmente ser. O que parece, se fundamenta no que os seus sentidos naturais podem alcançar, mas o que de fato é, o é pela FÉ. Quanto a fragmentação ou subdivisão do que deveria ser único, e consequência de separação, da graça do conhecimento. Alguns fundamentados em sua fé natural, acham que através do conhecimento podem servir a Deus, já outros, munidos do dom da FÉ, pensam que podem deixar o conhecimento de lado, ambos estão enganados. Para exercermos a plenitude em Cristo, dependemos do fator resultante da fusão entre a Graça e o conhecimento. o que se torna fundamental para a saudê e unidade do corpo de Cristo.
ResponderExcluirBelo texto! Precisamos realmente conhecer a Cristo como uma pessoa, e não somente como uma proposição teológica, como um conto, ou como objeto de especulação metafísica. Parabéns!
ResponderExcluirGlória a Deus mano!
ResponderExcluirGod bless you!Seguindo!
Microscopicamente (João 3.30),
Walter Filho
http://blogdowaltim.blogspot.com