“[...]para que
todos sejam um, Pai, como tu estás em mim e eu em ti. Que eles também estejam
em nós, para que o mundo creia que tu me enviaste. [...] eu neles e tu
em mim. Que eles sejam levados à plena unidade, para que o mundo saiba que tu
me enviaste, e os amaste como igualmente me amaste.” (João
17:21,23).
Neste trecho da oração de Jesus em favor
dos discípulos - aqueles ali presentes e os que viriam - percebemos o quanto Ele
deseja que manifestemos o amor não apenas com palavras, mas em ações que
expressem esse amor que dEle recebemos e desfrutamos.
O apóstolo Paulo entendeu que de fato o
amor faz toda a diferença, ele dedica todo um capítulo a este assunto, e neste
é destacado a fé e a esperança, porém, o amor é a maior virtude (1 Coríntios
13). Desta maneira, se alguém pensa possuir as boas qualidades e virtudes, mas
faltar o amor, não pode ser caracterizado como um discípulo de Jesus.
O próprio Cristo resume os mandamentos
no amor: “Ele
respondeu: ‘Ame o Senhor, o seu Deus de todo o seu coração, de toda a sua alma,
de todas as suas forças e de todo o seu entendimento’ e ‘Ame o seu próximo como
a si mesmo.’” (Lucas 10:27). Daí o porquê de Paulo
dizer que o amor é o cumprimento da lei. Praticar os mandamentos da lei, sem
amor no coração é mero mecanicismo religioso, seguindo apenas um conjunto de
regras, pois quem assim age ainda não experimentou o imenso e incondicional
amor do Eterno. Só quem vivenciou esse amor pode clamar “venha nós o Teu Reino”, pois seria contraditório querer viver num
reino sem dele experimentar, ou pelo menos ter certeza que é bom. Sendo assim,
praticar a lei sem ser possuído pelo amor que acolhe, tolera, suporta e inclui,
seria uma tarefa dificílima, impossível mesmo, seria apenas legalismo barato e inconsequente.
“O
amor é de Deus...” (1 João 4:7). Quem faz esta declaração é aquele que era
conhecido como o discípulo do amor, que colocava a cabeça sobre o peito de
Jesus. João nesta carta nos confronta de modo simples, porém profundo, a
deixarmos de teorizar o amor e passar a praticá-lo. Assim sendo, amar como
Jesus amou é um desafio para quem deseja ser discípulo de Cristo, todavia, se o
amor é de Deus, peçamos a Ele para encher nosso coração de amor, ou
simplesmente caminhemos com Jesus e logo, logo aprenderemos a amar. É
impressionante como tem tanta gente que diz amar, mas é por conta gotas, amam
até uma pessoa falhar, como se nós não errássemos. O convite do Evangelho é: Amemos
sem reservas sem limites!
Não existiria amor no mundo, se não houvesse Deus!
Parece até pretensão demais fazer tal afirmação, porém, um sentimento tão belo
que envolve a decisão de aceitar o outro com suas diferenças, erros e defeitos
só pode ser algo divino. O amor vem de Deus para os nossos corações, porque,
dizem as Escrituras, “Deus é amor” (1
João 4:8). Por isso sempre digo que se tirássemos a palavra: Deus. E esta não
existisse mais para nos referir ao Divino usaríamos a palavra: Amor. Esta é a
essência dEle! Alguém pode dizer, mas Ele também é Justiça. Concordo,
entretanto, até sua justiça é cheia de amor, pois ele não julga como o homem
julga e em seu julgamento visa manifestar zelo por tanto nos amar.
O Espírito Santo derrama o amor divino
no coração daquele que decide seguir a Cristo. Daí o amor que existe em nós,
para que através de nós seja percebido com simples gesto, doando-se e de fato,
servindo uns aos outros sem querer receber algo em troca. Quem ama não quer ser
maior, ou melhor do que ninguém. Mas alguém pode perguntar: “E quanto aqueles
que não decidiram seguir a Cristo e tem amor no coração?”. Minha resposta é: O
amor no coração daqueles que ainda não decidiram seguir a Cristo vem de Deus,
porque todos os seres humanos foram criados a imagem e semelhança de Deus.
Quando um discípulo de Cristo cresce de
fato na graça e no conhecimento do Seu Mestre, cresce também no amor para com o
próximo. E repito, esse amor deve ser demonstrado através de atos que manifeste
Cristo em nós, que é a melhor mensagem que podemos anunciar. Transformemos a
vida em poesia e que nossas ações sejam as belas palavras.
Portanto, não esperemos alguém merecer
nosso amor, simplesmente amemos. O nosso amor será como remédio vindo do
próprio Deus que não é encaixotado por nenhuma religião, mas que é Amor e
manifestou isso quando morreu de braços abertos naquela cruz por mim e por você.
Está precisando aprender a amar? Apegue-se a fonte de todo bem: Jesus Cristo.
NEle, que nos amou, nos ama e nos
amará apesar de não merecermos.
Daniel L.
Gonçalves - Um caminhante no Caminho.
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O Caminho
é uma pessoa e seu nome é Jesus!
Graça,
bondade, paz, perdão e amor...
Que assim
seja nosso caminhar!
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